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Foto: Governo do Estado do Ceará |
A rede de proteção e apoio às mulheres cearenses agora conta com 123 municípios parceiros do Ceará por Elas, programa desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria das Mulheres. As novas onze adesões foram formalizadas nesta segunda-feira (6), em Fortaleza, com a presença da vice-governadora e secretária das Mulheres, Jade Romero, prefeitos e outras autoridades.
O Ceará por Elas, lançado em 2023, é uma iniciativa pioneira que fortalece a rede e políticas públicas de proteção e apoio às mulheres. Para isso, o programa está dividido em três eixos: Mulher Segura, Mulher Protagonista e Mulher Empreendedora.
A ideia é que os municípios desenvolvam dez principais estratégias nessas áreas. Em contrapartida, o Estado dá apoio por meio de entrega viaturas da Patrulha Maria da Penha e kits Athena (composto por computadores, monitores, acessórios e mobiliário), além do sistema de integração estadual para atendimento especializado às mulheres em situação de violência.
Também é ofertada capacitação aos profissionais dos municípios, realização de consultorias, dentre outras atividades. Outra estratégia é o aprimoramento da base de dados da plataforma Athena, fundamental para elaboração e avaliação das políticas públicas.
Jade Romero reforça que a pactuação demonstra o compromisso do poder público com as políticas de proteção e equidade de gênero. “É tão importante esse esforço, esse alinhamento, sobretudo das políticas, para que a gente possa promover a igualdade, chegar à equidade de gênero. Alguns estudos apontam que a gente vai demorar mais de 300 anos para alcançar essa equidade. Então, se não formos nós, quem será? Se não for agora, quando vai ser? Esse não é um desafio só das mulheres, mas de homens, de toda a sociedade”, afirma.
Ainda segundo a vice-governadora, a meta é incluir todos os municípios no combate ao feminicídio. “O Estado do Ceará hoje, segundo o Fórum de Segurança Pública, tem a média mais baixa de feminicídio do País. Mas o nosso objetivo é alcançar uma sociedade onde o feminicídio seja zero, não seja tolerado, onde nenhuma mulher morra por um homem não aceitar o fim do relacionamento, ou pelo fato de ela ser mulher. Nosso esforço, ao lado do governador Elmano, é nesse sentido”, completou.
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