Divulgação/Sesa |
A febre oropouche, transmitida pelo mosquito maruim, já foi diagnosticada em pelo menos 209 pacientes do Ceará. O dado é do boletim mais recente da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), de 30 de agosto, e mostra 38 casos a mais do que na semana anterior.
A circulação do arbovírus OROV, identificada em maio deste ano, ainda se restringe a sete municípios do Maciço de Baturité, com mais casos confirmados em Capistrano (59), Aratuba (46) e Mulungu (28).
As cidades de Pacoti (33), Redenção (25), Baturité (15) e Palmácia (3) completam a lista. “A maioria dos pacientes reside ou frequenta a zona rural de seus municípios”, destaca o boletim epidemiológico.
Uma nova edição do boletim, com números atualizados de notificações, deve ser publicada pela Sesa nesta sexta-feira (6).
De acordo com o boletim, a maioria dos infectados são jovens e adultos, com idades entre 30 e 49 anos. Apesar disso, todas as faixas etárias já foram afetadas pelo OROV, incluindo cinco crianças de 5 a 9 anos e dez meninos e meninas de 10 a 14 anos.
Além disso, a Sesa confirmou a presença do vírus no feto de uma gestante de 40 anos, que teve perda gestacional no início de agosto. O Ministério da Saúde (MS), contudo, investiga se a oropouche foi, de fato, a causa da morte do bebê.
Os sintomas mais frequentes entre os pacientes, conforme a Sesa, são “uma síndrome febril, quase sempre acompanhada por mialgia (dor no corpo) e cefaleia (dor de cabeça)”. Não há registro de casos graves ou de óbitos diretos pela doença.
Com informações do Diário do Nordeste
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