![]() |
Foto: Shutterstock |
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está investigando três locais do Brasil - Ceará, Minas Gerais e Tocantins -, com suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, cujas doenças-alvo são Influenza Aviária e Doença de Newcastle.
No Ceará, o caso é monitorado pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e não há ainda resultados laboratoriais conclusivos. A suspeita é na cidade de Salitre, em um quintal com criação de subsistência - não em uma granja comercial.
Na semana passada, o Brasil confirmou o primeiro caso de gripe aviária em granja. A situação que ocorre agora no Ceará consta no painel de investigações de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves do Ministério da Agricultura, com informações atualizadas até as 19h deste domingo. O local foi interditado, segundo a Adagri.
A Adagri informou, em nota, que o caso está sendo monitorado desde o dia 6 deste mês e que “foi comunicada e prontamente enviou uma equipe de auditores fiscais ao local para realizar o atendimento”.
Na ocorrência, a Adagri foi notificada sobre a mortalidade de aves de uma criação de fundo de quintal e “logo em seguida uma equipe de auditores fiscais foi até o local e realizou o atendimento”.
Como medidas iniciais, diz o órgão estadual, “foram realizadas a avaliação clínica dos animais, a coleta e o envio de amostras para análise laboratorial”. O material, explica, foi encaminhado ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em São Paulo.
No laboratório, segundo a Adagri, serão realizados exames para identificação do vírus da influenza aviária, bem como da Doença de Newcastle, pois outras enfermidades podem ser confundidas com a influenza aviária.
No momento, diz o órgão, é aguardado o resultado laboratorial, que “deve sair em breve”. A agência ressalta que, desde que o Ministério decretou emergência nacional para influenza aviária, a Adagri já realizou 22 atendimentos a notificações de suspeitas semelhantes. Desses, 13 foram considerados fundamentados, levando à coleta e envio de amostras para análise.
O órgão ressaltou ainda que “todas as suspeitas atendidas pela Adagri até o momento ocorreram em aves silvestres (incluindo migratórias) e em criações de subsistência”. Além disso, “nenhum desses atendimentos anteriores teve resultado positivo para influenza aviária”, o que significa que o Ceará continua “sem casos confirmados da doença”.
A Adagri reforçou ainda que há apenas uma suspeita e, caso seja confirmada, por se tratar de uma criação de subsistência, será realizada a “contenção do foco com aplicação de medidas sanitárias”. Para as granjas comerciais, a recomendação é reforçar ainda mais as medidas de biosseguridade para evitar a entrada da doença.
Com informações do Diário do Nordeste
Tags
CEARÁ