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| Foto: SRH |
O Ceará voltou a registrar seca relativa em todo o seu território, de acordo com a nova atualização do Monitor de Secas. A condição, que não se repetia desde janeiro de 2024, foi confirmada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) em 17 de novembro.
Segundo o levantamento, 63,34% do Ceará está com Seca Moderada (S1), nível em que podem ocorrer danos às culturas agrícolas e pastagens, além de redução nos níveis de reservatórios, poços e córregos. A situação pode gerar ainda dificuldades de abastecimento em algumas localidades e solicitações para adoção de restrições voluntárias de uso da água.
Outros 36,65% estão sob Seca Fraca (S0). Este estágio indica os primeiros sinais de fata de água, podendo afetar vegetação e atividades agropecuárias. De acordo com a Funceme, a piora recente no cenário fez avançar a seca fraca no Norte e a seca moderada no Centro-Sul do Ceará. Os impactos são, em sua maioria, de curto prazo, ligados ao comportamento recente das chuvas e ao regime hidrológico.
Um dos motivos apontados para o quadro, é o baixo nível de chuvas no estado. Historicamente, as precipitações costumam ocorrer especialmente entre fevereiro e maio.
Com informações da Agência Miséria
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