Baixa umidade do ar no Ceará pode agravar doenças respiratórias

FOTO: FCO FONTENELE / O POVO

A baixa umidade do ar registrada no Ceará pode desencadear agravamento de doenças ou sintomas respiratórios, como rinite alérgica, asma, bronquite crônica e enfisema, além de condições raras que podem ser exacerbadas, ao exemplo de bronquiectasia e fibrose cística. 

Segundo o pneumologista e intensivista Marcelo Alcântara Também é professor de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e médico da Clínica Pulmocenter - Instituto do Pulmão, esses quadros são diagnosticados somente abaixo de 50% da umidade relativa do ar.

Conforme o meteorologista Agustinho Brito, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), o segundo semestre do ano é caracterizado pela diminuição das chuvas no Ceará.

Isso faz com que, nesta época do ano, o Interior costume marcar valores menores que 30% na umidade relativa do ar, principalmente no período da tarde. O número trata-se de uma situação de alerta para a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Brito destaca que nessa quarta-feira, 13, houve umidade relativa mínima de 21% em Morada Nova, às 17 horas, a 167,62 quilômetros (km) de distância de Fortaleza. A lista segue com Crateús (26%), Iguatu (28, 9%) e Aiuaba (29, 5%).

Segundo o meteorologista, verificam-se umidades mais baixas entre os meses de setembro, outubro e novembro, período popularmente conhecido como “B-R-O-Bró”. As regiões mais impactadas são o Sertão Central e Inhamuns, Jaguaribe e Cariri. 

Com informações do jornal O POVO

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