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Foto: Reprodução |
Após protestos realizados no último fim de semana contra os reajustes nas mensalidades do curso de Medicina, a Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte (FMJ – Estácio-Idomed) negou reajustes abusivos na mensalidade do curso de medicina. Em nota, a instituição afirmou que há um equívoco nas manifestações dos estudantes e alegou que os aumentos seguem a legislação vigente e estão previstos em contrato.
Segundo a nota, o reajuste anual das mensalidades é uma prática prevista na Lei nº 9.870/99 e é necessário para “a sustentação da qualidade” do ensino oferecido. A FMJ informou ainda que o tema foi discutido em reunião com os estudantes e que se comprometeu a buscar um índice de correção que “atenda aos anseios da comunidade acadêmica”.
Nesta semana, a diretoria do FMJ foi procurada pela Secretaria-Executiva do Ministério da Educação para esclarecer sobre os parâmetros aplicados no reajuste da mensalidade. O caso foi levado ao MEC pelo deputado estadual e Secretário dos Recursos Hídricos do Ceará (SRH), Fernando Santana. Ele disse ter recebido vários relatos de estudantes insatisfeitos com o preço da mensalidade, que gira em torno de R$ 13,7 mil. Os estudantes afirmam que em 2022 o valor era R$ 10,5 mil e, com o novo reajuste, irá a R$ 14,1 mil.
A Faculdade destacou que mantém políticas de incentivo financeiro, como descontos para pagamentos realizados em dia, e garantiu estar aberta para analisar casos específicos de alunos que apresentem dificuldades.
Com informações da rádio O POVO CBN Cariri
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