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| Foto: Reprodução |
O município do Crato registrou, somente em 2025, cerca de 55 casos de incêndio, de acordo com dados da Secretaria de Meio Ambiente e Mudança do Clima (Semma). À nível de comparação, em 2024, o número foi de 30 queimadas combatidas pela Brigada de Incêndio da cidade. O último registro aconteceu em 24 de novembro, no distrito de Santa Fé.
Nesta última situação, vídeos do céu coberto de fumaça foram compartilhados nas redes sociais por moradores e ativistas da causa ambiental, que cobram maior celeridade na identificação e punição dos responsáveis. Segundo a Brigada, a ocorrência no Distrito de Santa Fé, foi considerada difícil de conter devido a altura das chamas nas copas das árvores.
O biólogo e ambientalista Márcio Holanda, afirmou nas redes sociais, no dia 24, que a situação é mais um capítulo da sequência alarmante que vêm atingindo toda a região do Cariri. “O fogo de hoje [24], em Santa Fé, reforça que não estamos diante de “acidentes isolados”, e sim de um padrão perigoso de negligência — ou de ação intencional. Em ambos os casos, o prejuízo é o mesmo: comunidades assustadas, danos ambientais e equipes tendo que correr para evitar que o pior aconteça”, escreveu.
Somente no início de novembro, outros focos de queimadas preocuparam populares de outras localidades do Crato, como os do Baixio das Palmeiras, Vila Alta, Lameiro, Ponta da Serra e Mirandão.
Para lidar com a demanda, a equipe da Brigada de Incêndio tem atuado por meio dos plantões, e durante as ações chegam a utilizar a força braçal, usando equipamentos como foices e bomba costal. “A prioridade no caso das queimadas, tem sido o combate do fogo nas proximidades das residências”, apontou.
Com informações da Agência Miséria
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